Arquivo para a categoria “Avenças desavessas”

Ame tudo!

Ame. Ame com todas as suas forças, ame sem razão, ame e se jogue, sem avaliar os riscos, sem pensar no amanhã, sem medir as consequências. Uma vez na vida, pelo menos, ame por inteiro e de todo o seu coração.

1198974180_fEsse amor não precisa ser eterno, ele deve ser intenso. Tão intenso que se transforme em dor física a ausência de tanto amor. E que ele seja verdadeiro, de fazer a barriga doer de tanto rir, de fazer os olhos brilharem e os papéis ganharem novas anotações. Ame, ame com toda força que você tiver. Ame com beijos intermináveis, com dormir de conchinha, com olhos marejados e declarações bêbadas. Ame com barracos, gritos e abraços apertados. Ame a cara de sono, o jantar que queimou, a ligação que nunca termina. Ame com tudo. Ame, pelo menos uma vez, sem arrependimentos, sem pressa, sem pesar. Ame sem neuras, sem problemas, sem dramas. Não importa o tempo, ame e faça ser perfeito no tempo que durar, seja o melhor e maior amor, seja o amor inesquecível, o amor mais bonito, o amor que vou sempre querer voltar. Ame e ame de novo, ame o cheiro, ame os sentidos, ame o cabelo atrapalhado. Ame sem medo, sem julgamentos, sem ligar pro que vão falar. Se jogue, e ame. Ame com todos os seus desejos, com todo o tesão, com todas as suas vontades e pirações. Ame tanto que todos os seus pensamentos tenham destino, que toda sua sede seja compartilhada e que os filmes só façam sentido a dois. Ame por inteiro, intensamente. Ame e ame mais ainda amanhã. Ame, nem que seja você mesmo.

Melhore a autoestima de uma mulher!

O dono desse texto é brother, colega de trabalho e um ser muito iluminado, porque me aguenta todos os dias. Hahahaha! Há um bom tempo ele me contou que queria escrever sobre a autoestima da mulherada e eu pensei: “é, é um bom assunto”. Só que além de ser um bom asunto, ele fez um ÓTIMO texto e claaaaro que eu pedi pra postar aqui, né?! Todo mundo TEM que ler! E, com vcs, o Manifesto: “Melhore a autoestima de uma mulher”, por Vini Lima.
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Inicio aqui um manifesto. Por sorte ou merecimento, tive oportunidade de conhecer mulheres incríveis ao longo da vida. Porém, cada vez mais, vejo diversas mulheres FODAS em todos os sentidos mas que parecem não notarem ou se esconderem disso. E o que é pior, até sofrerem de baixa autoestima(!)

Acredito que muito passa pelo que foi escancarado pela capa da última revista TPM (http://bit.ly/18ejiCB): as cobranças eternas de estarem sempre belas, em forma, deusas do sexo, excelentes profissionais, mães etc, etc, etc. Acredito que nós homens, até por termos sidos criados nesta mesma cultura, temos também muita culpa no cartório.

Por isso, decidi lançar o manifesto “Melhore a autoestima de uma Mulher” – ele pode se iniciar e encerrar apenas neste texto, mas nada me impede de tentar – para buscar melhorar essa realidade. Como disse, são VÁRIOS os fatores que podem melhorar a autoestima de uma mulher, mas a campanha aborda UMA das possibilidades: o elogio.

Qual a nossa culpa? Boa parte dos caras que conheço – basta também dar uma analisada nas mídias sociais – acreditam que para encher a bola de uma mulher, basta elogiarem o aspecto físico – e aí entra o contexto atual, retratado na TPM – chamando de “Linda!”, enchendo de cantadas etc.

Acho que não há mulher que não curta esse tipo de elogio, mas precisamos realmente nos limitar a isso?

Ok, vamos nos ater primeiramente à questão física. Como isso virou um lugar-comum, boa parte das mulheres estão “imunes” a este tipo de elogio, e ele acaba soando vazio. Tudo bem, você a achou linda mas, por quê? É o cabelo dela que fica lindo quando bate sol? É o sorriso que ela dá quando ri sem perceber? É o olhar dela enquanto está concentrada? É o jeito que ela prende o cabelo? Vamos lá, vá além! Explique porque você chegou à conclusão de que aquela mulher é “Linda!”. Elogiar a roupa dela também vale (isso não te deixa menos homem, pode acreditar), a combinação que ela fez, a blusinha que ela queria tanto e comprou, o vestido que ela sempre fica na dúvida se usa ou não. Boa parte das mulheres dedicam um tempo para isso, por que não reconhecer? Você não precisa recitar um poema a cada vez que for elogiá-la, mas por que não deixar o elogio mais verossímil (afinal, ele é verdadeiro, não?)?

Essa foi a parte fácil, agora vem a mais “difícil”: elogie outros aspectos dela que vão além da beleza física. Exemplo: eu conheço várias mulheres divertidíssimas, muito mais engraçadas do que alguns caras e isso é uma tremenda qualidade, mas quantas vezes você já disse a uma mulher que ela é engraçada, que ela te diverte? Geralmente, quando o cara está tentando conquistá-la, o papel de engraçadinho fica sob sua responsabilidade, mas tem que ser assim? Não! Então que tal reconhecer? Outro aspecto importantíssimo: o profissional. Não basta apenas saber o que está acontecendo (ou fingir que está ouvindo ela contar sobre seu dia no trabalho) mas tentar entender a situação e destacar os resultados e atitudes dela no emprego. Conversando com uma amiga, ela me disse que se sente muito mais realizada quando recebe um elogio sobre algo que envolve seu lado profissional do que o famoso “Linda!”. E olha só, com certeza você terá dificuldades em se lembrar quando fez este tipo de elogio pela última vez.

Estes são apenas alguns aspectos que pensei aqui (talvez cada mulher seja como um prisma, porque você pode olhá-las todos os dias e mesmo assim, de repente, encontrar um lado ainda mais bonito de se apreciar), mas a recomendação segue a mesma para eles: não se limite ao rotineiro se o intuito é realmente demonstrar o quão FODA aquela mulher é para você – seja amiga, namorada, mãe, esposa. Não seja raso, mostre que existe uma razão para você estar olhando com cara de bobo para ela quando faz algo que você adora. Temos mania de achar que nossos gestos ou atitudes demonstram o quanto amamos o que elas fazem, mas muitas vezes precisamos também FALAR isso.

E se simplesmente a autoestima dela estar em alta não justificar para você todo esse esforço (o que é uma pena)? Seja egoísta e pense que mulheres mais confiantes não ligam tanto sobre o que os outros pensam, ou seja, serão mais elas mesmas e buscarão fazer o que têm vontade. E quem sabe, uma destas vontades não seja estar com você?

Obs.: às mulheres, muito disso pode ser aplicado também aos homens ;)

Soco na cara: falta de tempo?

Ontem estava numa reunião e uma pessoa citou um curso sobre produtividade. Fiquei super interessada e fui dar um google  nisso. Li um monte de coisa, vi um monte de vídeo e estou até pensando (mesmo!) em fazer um workshop. Mas, enquanto o científico não vem, quero compartilhar com vocês uma reflexão!

coelho-branco-de-alice-no-pac3ads-das-maravilhasHoje é tudo pra ontem, informação o tempo todo, celular que te conecta com o mundo, computador 24h/ dia, redes sociais, trabalho, ocupações, entregas, vida social… CARACA! Muita coisa. A gente começa o dia fazendo uma listinha de coisas para fazer/ resolver e depois de uns 37 itens já estamos desesperados, arrancando todos os cabelos. E o pior: no final do dia não fizemos nem metade do que a gente queria e a “desculpa” é sempre a mesma: NÃO TIVE TEMPO.

Tempo? Será mesmo que você não teve tempo? Ou será que o grande problema foi FALTA DE FOCO?

Vamos lá! Quantas coisas você faz ao mesmo tempo e não termina nenhuma? Quantas vezes por dia você interrompe um processo de trabalho para responder o whatsapp ou conferir o instagram? E facebook então? Quanto tempo você passa respondendo mensagens?

Alice_in_the_Wonderland_by_AlanCruzConte-me mais sobre isso!

Estou falando isso porque é exatamente o que eu faço. Começo um planejamento, aí paro pra checar um email e passo o email na frente, aí lembro que tenho que resolver uma coisa com o pessoal de mídia e quando volto pra minha mesa tem umas 67 mensagens no whatsapp. Aí quando eu menos espero, lá se foram 3 horas do meu dia e o planejamento ali, me esperando todo bonitão. Resultado final: adeus cinema, happy hour, jantarzinho  vida social, eu vou trabalhar até tarde.

Se você sabe usar muito bem as horas do seu dia, parabéns! Eu não sei e acho que muita gente não sabe. Não é falta de tempo, é simplesmente falta de foco em uma coisa. É o tal de querer abraçar o mundo com os próprios braços, resolver tudo de uma vez e pra agora e não ter prioridades. Estou fazendo errado e quero mudar, não quero mais “não ter tempo” para fazer as coisas, quero usar bem o tempo que tenho. Quero produzir MAIS no tempo CERTO.

Não tem mágica. Tem concentração + força de vontade  + planejamento e… PLIM! Você tem o tempo livre que sempre quis.

A partir de hoje vou me treinar para me livrar dos meus pesos inúteis no dia a dia, de tudo aquilo que rouba a minha atenção e “só uns minutinhos”. E para quem está no mesmo barco, o chrome tem uma extensão muito legal (indicação de uma colega de trabalho!), o POMODORO. Você programa quanto tempo vai trabalhar, tipo 30 minutos sem parar, e quanto tempo vai tirar para descansar, 5 minutos. Aí, durante esses 30 minutos o chrome fica bloqueado para abrir qualquer coisa que roube sua atenção: facebook, pinterest, sites de humor, ou qualquer outra coisa que te atrapalha (dá pra personalizar o tempo e a lista). Gostou? Clica aqui pra instalar então.

Se você quer conquistar algo que nunca teve, vai ter que começar a fazer coisas que nunca fez“. É isso. Desabafei.

Amar até a morte

Tirei esse texto de uma fanpage que eu adoro: Eu me chamo Antônio! É do Antônio, mas poderia ser da Gabi. 

971896_548826638514926_416666227_n“Eu já vi o mundo desabar tantas vezes que, às vezes, parece que o mundo foi feito mesmo para gente se desfazer. Ainda não havia aquela vontade vital de ser imortal porque a morte naquele momento parecia um confronto distante entre o que eu sinto agora – nesse instante – e o que você sente quando quer reviver o que já fomos antes.

(sem ressentimentos)

Mas o amor também morre, meu amor; e a morte também ama, minha morte. E é no elo desse duelo desesperado que a gente decide se quer continuar fraco no amor ou se entregar forte até a morte.

Tanto faz!
Amar ou morrer é um pouco igual. É poder ser sincero e aceitar que nunca seremos para sempre.

Tanto jaz!
Morrer ou amar tem um quê de banal. É querer ser inteiro e se despedaçar meio a meio como nunca.

Eu sei, é difícil, nunca foi fácil discernir o que é de verdade do que é de sentir…

É que eu já vi a morte desabar tantas vezes que, às vezes, amar não me parece tão ruim assim. É que eu já vi o amor desabar tantas vezes que, às vezes, morrer não me padece tão ruim assim.

Acredito ter visto, no meio de tantos escombros, meus ombros, seus olhos, meus poemas, suas coxas, meus problemas, seus cílios, nossos filhos (que filhos?), nossas contas, nossos contos e os ossos, teimosos!, das nossas alegrias. Ouça: a dobra do seu sorriso ainda me ri: “desdobre-se, meu amor, desdobre-se na morte para me reconstruir longe daqui, perto de ti, em mim”.

10 tapas na sua cara

Sabe aquelas verdades que a gente sabe que é verdade, tem consciência total, mas não queremos admitir e muito menos ouvir alguém falando/ dando sermão? Meio complexo, né?! Mas é assim mesmo e eu sei bem que vocês me entendem. Quantas coisas a gente prefere nem falar em voz alta só pra não ter que ouvir aquilo e acreditar? 

Voltei pra casa hoje pensando nisso. Em coisas que não suporto em mim, vivo reclamando, mas não admito ser real. Conversei com uma amiga e ela confessou ter o mesmo “problema”. Daí veio o post…

menina_desconfiada10 tapas na (minha/ sua) cara:

  1. Não, a vida não está contra você, você que anda fazendo tudo errado mesmo.
  2. Sabe aquele passe de mágica que faz seu dinheiro sumir? Ele não existe! Pois é, você está gastando demais
  3. Ganhar uma promoção no trabalho não é muito difícil. Quem sabe se você passar menos tempo no bate-papo e mais tempo trabalhando de verdade as coisas não aconteçam?
  4. Se o cara viu a sua mensagem e não respondeu: ou ele tá numa aldeia indígena sem conexão ou ele simplesmente não está afim de você
  5. Você pode emagrecer sim, é só parar de comer toda essa quantidade de coisas e se levantar do sofá
  6. Se você é do tipo que “esquece tudo”, tá na hora de parar de rir disso e comprar uma agenda
  7. É fácil resolver o problema do sono durante o dia: durma cedo!
  8. Falando em dormir, querido, você não tem insônia, você tem smartphone/ computador/ tablet na cama
  9. Quanto maior a preguiça que você tem das pessoas, maior a preguiça que elas têm de você
  10. Pare de gastar tanto tempo planejando o que vai fazer com o prêmio da mega sena que você não ganhou e invista seu tempo em coisas produtivas e que trarão realmente lucros para sua vida (um curso? uma aula nova? um livro?)

E depois dessa eu vou dormir, abraçadinha com meu travesseiro, refletindo na vida e planejando soluções.

Estou ocupada mudando o Brasil

Para quem ainda não sabe, a Oliveira Shoes está de site novo, de cara nova, lindão e… tem uma coluna minha no blog da marca! A coluna é semanal e é um espacinho pra eu dar algumas dicas, falar o que penso e tal (fiquem de olho!).

Pois bem, semana passada publiquei esse texto lá e fiquei com muita vontade de postar aqui, porque tem muito do que eu penso e muito do que eu passei nos últimos dias.

Estou ensaiando esse texto desde quinta-feira. Coloquei na cabeça que ia escrever sobre os últimos acontecimentos no país, mas confesso que não sabia como. Li tantas coisas, principalmente sobre teorias da conspiração, que já nem sabia o que pensar. Continuo atrás de informações, mas defini umas coisas na minha cabeça… um pouco.

Quinta-feira, 13 de junho.
Liberei minha equipe mais cedo da agência e tentei chegar em uma reunião. Por causa das ruas bloqueadas na Av. Paulista por policiais, o trânsito era absurdo e eu demorei muito tempo para conseguir dar a volta no quarteirão. A reunião ficou pro outro dia e eu fui direto pra casa.
Cheguei em casa reclamando da manifestação e de como estavam atrapalhando a minha vida. Morro de vergonha disso, mas aconteceu. Sentei para trabalhar e recebo um sms, de uma amiga: “Gabi, vc já saiu da agência? Tá rolando bomba na Paulista”. Oi? Bomba? Abri o facebook e twitter atrás de informações… Chorei! Chorei muito e fiquei com muita vergonha de mim, da minha falta de informação e com muita vergonha desse país. Li relatos de pessoas extremamente feridas pelas balas de borracha, vi fotos de amigos machucados, vi vídeos impressionantes. Não consegui dormir essa noite. Ficava pensando “como eu podia estar em casa se tanta gente estava lutando por algo que também era pra mim?!”, “como eu podia reclamar de uma manifestação que está protestando pelos meus direitos?”. Minha vontade era ir pra rua, pra dar minha cara a tapa também. Poxa, eu queria o que aquele pessoal estava defendendo, também era um interesse meu!

Segunda-feira, 17 de junho. 
Acordei super empolgada. Os últimos dias serviram para despertar um lado conformado, acostumado com o sistema e o governo. Participei de debates, chats, li muito o assunto e decidi ir pra rua. Sai da agência às 17h30, com alguns amigos, descemos até a Faria Lima a pé (era impossível entrar no metrô), dispostos a participar do 5º Ato contra o aumento da passagem. E, eu sei que vocês já cansaram de ouvir isso, mas ali, pra mim, não era pelos 0,20 centavos realmente. O aumento da passagem era a causa, mas ele era só a gota d`água. Todo mundo que estava ali tinha perdido a paciência. Fui pra rua porque queria a mudança, queria um transporte público melhor e queria (e quero!) tantas outras coisas.
E ali, no meio de uma multidão, eu vi um monte de gente que também estava cansada e tinha perdido a paciência. Tinha gente de tudo quanto é jeito, idade, cor, sexo, classe social, profissão e partido. Tinha um monte de gente unida por um ideal. Foi incrível!
Enquanto andávamos pela Berrini, recebemos notícias de Belo Horizonte, Brasília e Rio… O país estava se mexendo!

Terça-feira, 18 de junho.
Não existia outro assunto. E, na minha opinião, a manifestação já tinha cumprido um grande papel: trouxe uma consciência política para a nossa geração que nunca existiu. Assim, ok, eu sei que existe grupos de jovens engajados desde sempre no país (trabalho na Paulista, vejo manifestações pelo menos umas 2x por semana), mas quantos % eles representavam? Quantas pessoas eles atingiam? Os 0,20 centavos fizeram centenas de milhares de pessoas se mobilizarem, falarem sobre o assunto, discutirem ideais e, principalmente, se juntarem. Parecia que todo mundo estava mais sociável, mais educado e mais cidadão.
Novamente fui para a rua, mas dessa vez eu vi a coisa ficando feia.
A polícia chegou chegando e colocou todo mundo pra correr da pior forma possível. Com a repressão e toda raiva guardada por anos e anos, algumas pessoas perderam a cabeça e a avenida ficou parecendo um capo de batalha. E eu vi muita gente, que apoiava o movimento, mudar de opinião, chamar o protesto de “bagunça” e manifestantes de vândalos. Era isso que eles queriam. Queriam mostrar pra quem estava em casa que aquilo ali não passava de baderna e qua deviam temer a manifestação. E isso aconteceu.

Quarta-feira, 19 de junho.
Aqui em São Paulo o prefeito e governador anunciam a redução dos 0,20. A tarifa voltou ao que era. Vencemos a primeira batalha. Mas aquilo era motivo de comemoração? Não. Naquele momento a gente estava tão insatisfeito, com tanta coisa, que não conseguimos ficar felizes. No máximo ficamos um pouco esperançosos, poxa, lutamos por uma coisa e conseguimos. E o resto?

Quinta e os últimos dias…

As manifestações continuaram (e eu continuei indo pra rua!), mas estava tudo muito estranho. Várias pessoas estavam desanimadas, falando que não existia mais um foco (mas não eram vcs que falavam que “não era só pelos 0,20 centavos?”) e tantas outras já chamavam o protesto de festa. Também vi muta gente com medo de um “golpe” (tanta que até cogitei essa hipótese), como em 1964.
Calmaí! O gigante acordou e vai dormir de novo? Vai simplesmente falar “ah, tá ruim, mas a gente não tem um foco”? Que fogo de palha é esse?
Eu acho que o Brasil está bem ruim como está e quero fazer a minha parte. Pode não significar muito, mas depois de passar tanto tempo com a bunda no sofá, eu não consigo sentar de novo. Agora é a hora de tomar partido (vamos lá, né pessoal?! Sem utopias, tem que ter partido sim e temos que respeitar a opinião dos outros, democracia, lembram?), de continuar na rua, mas principalmente, é hora de se informar. Aceitar todos os eventos de protesto do facebook não é o melhor caminho, acredite. Pesquise antes sobre quem criou, o que aquele pessoal defende e quais são os seus objetivos. Discuta as mudanças, se reuna com seus amigos e falem sobre política, conversem com seus pais, familiares e colegas de trabalho, escute o que os outros tem a dizer e lute por algo que VC acredita. Vá pra rua para gritar por uma ideia que vc defende ou para reivindicar um interesse que também é seu! Vá pra rua buscar informação, conversar com gente que sabe mais que vc e faça parte disso! Deixe o mimimi e suas teorias da conspiração de lado, mude e faça parte da mudança! Estamos construindo um país novo. EU ACREDITO!

UPTADE!

Para quem dizia que “protesto sem líder para negociar não chega a lugar nenhum”, em duas semanas os manifestantes conseguiram: 1) redução das tarifas do transporte público e eliminação dos impostos sobre ele, 2) eliminação do 14o e 15o salário dos deputados e senadores, 3) uma proposta de plebiscito para reforma política, 4) derrubada da PEC 37, 5) transformação da corrupção em crime hediondo (aprovada no Senado, segue para a Câmara), 6) cancelamento do recesso parlamentar em julho, 7) primeira ordem de prisão pelo STF a um deputado federal, por desvio de verbas públicas, desde a Constituição de 1988… E essa lista vai crescer! Continuem com a faca no pescoço do Congresso, galera.

Tá solteiro por quê?

Dia dos namorados está chegando e sabe o que a gente mais escuta? Não, não são declarações de amor.. São as reclamações de quem tá solteiro!

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Não existe segredo, não existe o tal do “não correr atrás das borboletas”, não existe fórmula. Quem quer se apaixonar e conquistar, tem que criar oportunidades. Não é ir atrás ou dar em cima de todo mundo que passa pela frente, é simplesmente se abrir e se mostrar mais disponível diante de tantas oportunidades que temos no dia. É deixar a cara fechada de lado no elevador, na academia, na livraria ou no café. É se mostrar, investir em vc, destacar suas qualidades para quem está a sua volta reconhecer. É responder com um sorriso o sorriso alheio e não fazer cara de poucos amigos quando alguém decidir se aproximar.

Criar oportunidades é mudar um pouco a rota, mudar o restaurante do almoço e até o horário da corrida. É conversar com quem se aproxima e não espantar qualquer sinal de socialização.

Vejo tanta gente reclamando que está solteiro e que não encontra ninguém, mas o quanto essa pessoa quer ser encontrada? Sempre com pressa, de mau humor, cortando o assunto toda vez que um novo alguém fala oi, indo sempre nos mesmos lugares, com as mesmas pessoas… Não tem milagre, não tem santo de cabeça pra baixo que ajude, não tem segredo. Ficar trancada em casa chorando, postando no facebook ou saindo por aí toda desengonçada (e desengonçado!) não vai trazer o amor da vida. E nem vem com o papinho de “o que é meu tá guardado” que, se vc não tomar conta, o que é seu será tomado pela próxima bonitona simpática.

Pense bem, vc, hoje, é a pessoa que vc gostaria de namorar?

Pra ler: O violão

Violão

Há algum tempo aquele violão estava encostado. Ninguém tocava e nem lembravam que ele existia, mesmo sendo um bom violão.
Decidi vender o violão. Já que não rendia música, que me rendesse algum dinheiro. E talvez ele tocasse em outra roda, debaixo de outra lua, uma outra melodia. Coloquei um anúncio na internet, outro na faculdade e esperei. Claro que alguém, em qualquer lugar no mundo, queria um violão.
Antes que o violão tivesse outro dono fui chamado para um mestrado no exterior. E o que era um dinheiro extra, virou necessidade. Aquele violão tinha que ser vendido. Coloquei mais anúncios em outros meios. Tentei até o jornal da cidade.
Viajei e deixei minha namorada responsável pela venda. Entre nossas conversas, sempre falávamos do violão.
Um dia apareceu um possível comprador. Segundo a Camila, minha namorada, ele era bem legal e se mostrou muito interessado. Ele foi conhecer o violão pessoalmente, depois levou o irmão pra ver e até o professor de música. Acho que a venda foi efetuada na quinta visita, mais ou menos. E ele pagou exatamente o que eu pedi, sem negociações.
Mas levou mais que o violão. Levou a Camila junto.

O que eu penso do AMOR

Amor[1]Eu não acredito em amor à primeira vista. Eu não acredito que o amor é um estalo ou um sentimento mágico.

Eu acredito que o amor é uma escolha. Uma escolha que fazemos todos os dias. Eu acredito que o amor é racional e não tem nada a ver com o coração. Amar, pra mim, é escolher suportar o defeitos, é decidir ceder, respirar fundo, agradar, fazer companhia, querer a companhia, mimar, suportar e ser fiel.

É ver a cara amassada de quem acabou de acordar e escolher passar o resto do dia juntinhos. É escolher dormir todo dia com aquele ronco ou aquela menina espaçosa. É escolher aguentar a TPM, o futebol, os filmes de cómedia-romântica e a toalha em cima da cama.

O amor não é um sentimento. É uma atitude. É contar até 10 quando temos vontade de jogar tudo pro alto, porque trata-se de uma pessoa muito especial.

O amor não está no coração. Está na cabeça, para tomar conta de todos os nossos pensamentos e de todas as nossas ações. Por isso o amor não acaba. A gente que escolhe, por falta de motivação, não aguentar mais, não dedicar nosso tempo nem nosso espaço.

O amor é uma escolha. O amor é escolher a mesma pessoa todos os dias, pro resto da vida.

Ah, sapatos!

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Existe gente que se pergunta por que o salto existe. Existe gente que duvida das habilidades femininas de manter o equilíbrio em saltos finíssimos e altíssimos. E existe até gente que ignora o efeito psicológico de um super sapato.
Sapatos são mais que acessórios. Sapatos são armas. E revelam mais que um molejo ritmicamente perfeito, revelam personalidade. A mulher precisa ser muito segura para segurar um sapato ousado e extravagante. As que optam por sapatilhas são muito práticas e as que só saem de tênis são sempre confortáveis.
E as pretinhas básicas.
E as de rasteirinhas descomplicadas.
E as atrevidas de oncinha.
Chiques, bem-resolvidas, inseguras ou muito ocupadas. Toda mulher escolhe o sapato de acordo com o dia, com o humor e com a intenção.
Experimente um super vestido com uma rasteirinha. Coloque um salto arrasador na mais básica das combinações (jeans + camiseta branca). O sapato tem poder de mudar tudo e fazer acontecer.
E os saltos… Ahhhh os saltos. Suspiros. Eles têm poderes mágicos. São capazes de levantar qualquer ânimo, transformar qualquer roupa em super produção e qualquer mulher em heroína.
Ahhhh, os saltos. Alguns centímetros para nos tirar do chão, para elevar a alma e nos transpor à categoria de seres superiores.
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Homens, nunca enfrentem uma mulher de salto alto. Elas são poderosíssimas, se sentem assim e te farão acreditar que podem muito mais que vocês. Se bem que… :P
Sapatos do post: Oliveira | Handmade Shoes

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